Sob as condições alimentares e metabólicas durante a gestação, a ingestão materna de ácidos graxos de ômega-3 não é suficiente para manter o aumento da demanda durante a gravidez. Portanto, recomenda-se um aumento da ingestão de DHA durante a gravidez e lactação. Após o nascimento, o bebê recém-nascido continua a obter DHA da mãe através da amamentação, sendo a suplementação com DHA um agente importante no aumento do teor de DHA no leite humano.
A insuficiência precoce de DHA (pré e pós-natal) pode significar consequências importantes sobre o crescimento e a função do sistema nervoso central (SNC) e, consequentemente, no desenvolvimento cognitivo e neurológico da criança. A associação positiva entre a ingestão materna de DHA durante a gravidez e o processamento mental da criança aos 4 anos de idade sugere que a otimização do status de DHA em mulheres grávidas
Além das funções na gestão e primeiros anos de vida, devido sua ação antioxidante e protetora o DHA apresenta funções importantes em tratamentos para depressão, cardiopatias e emagrecimento.
Em um estudo clínico, randomizado duplo-cego, 45 mulheres com depressão e sobrepeso ou obesidade foram submetidas a suplementação de 180mg de EPA e 120mg de DHA ou placebo. Como resultado, após as 12 semanas de intervenção, a suplementação resultou em uma redução significativa de sintomas depressivos e medidas corporais. O estudo sugere que a suplementação de ômega-3 (EPA+DHA) pode ser útil na redução dos sinais de depressão e também no peso corporal em pacientes com comorbidade de depressão e obesidade.
Um novo estudo observou que a suplementação com DHA pode diminuir significativamente as triglicérides plasmáticas em vegetarianos saudáveis. A ingestão de óleo de microalgas rico em DHA não resultou em quaisquer efeitos colaterais. Em conclusão, o estudo afirmou que o óleo rico em DHA da microalga pode ser considerado uma fonte vegetariana adequada de lipídeos (n-3 LCPUFA) importantes para o organismo.
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