A Spirulina é um tipo de cianobactéria, um micro-organismo fotossintetizante, também conhecida como alga azul-esverdeada (ou Cyanophyta) e encontrada em águas de pH elevado. Está presente na alimentação há mais de 2.000 anos, sendo tradicionalmente consumida por povos de todos os continentes, com destaque para os Astecas e outros povos da América Central.
À partir dos anos 70 tornou-se ainda mais popular pelas suas propriedades nutricionais e chegou a ser classificada pela Organização Mundial da Saúde como um suplemento extremamente nutritivo, ou “super alimento”, além de ter sido utilizada em algumas expedições da NASA. Com isso, suas propriedades terapêuticas também passaram a se destacar.
O Spirulina é rica em proteínas, aminoácidos, vitaminas (como as vitaminas A, B2, B6, C, ácido fólico), minerais (como ferro e zinco) e ácidos graxos (como o ácido linoleico ou ômega-3). Outros componentes presentes em abundância na Spirulina são a Clorofila, os Carotenóides e a Ficocianina, pigmentos verde, laranja e azul, respectivamente, comuns nas cianobactérias e principais responsáveis pelos efeitos anti-inflamatório, antioxidante e antimicrobiano atribuídos à Spirulina.
Outro ponto positivo dessa alga é sua alta digestibilidade no organismo humano, o que faz com que os nutrientes nela presentes sejam quase inteiramente absorvidos para serem utilizados pelo metabolismo, trazendo ainda mais benefícios para a saúde. A alta absorção associada ao alto valor nutritivo, fazem com que a Spirulina seja bastante utilizada por atletas e praticantes de atividade física, pois auxilia no aumento da energia e disposição, e também por quem busca redução de peso, uma vez que aumenta a saciedade e tem poucas calorias.