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Cobre
O Cobre é um mineral essencial encontrado no solo e em alguns alimentos em pequena quantidade. Este mineral é componente vital de inúmeras enzimas que estão envolvidas em processos que englobam reações antioxidantes, produção de energia celular, e bom funcionamento do sistema nervoso.
O Cobre, por ser um importante constituinte do sangue, juntamente com o ferro, auxilia na síntese e funcionamento das hemoglobinas (proteínas que carregam a maior parte do oxigênio no sangue). O Cobre livre no plasma também atua como um antioxidante, protegendo o corpo contra os radicais livres, participa da produção de componentes importantes como colágeno, contribuindo para a integridade funcional de ossos, cartilagens, pele e tendões; elastina, conferindo as propriedades elásticas dos vasos sanguíneos, pulmões e pele; noradrenalina, neurotransmissor com papel chave para o funcionamento do sistema nervoso; e melanina, pigmento encontrado na pele e nos cabelos, responsável pela pigmentação. Além disso, o Cobre foi identificado como um elemento importante para o sistema imunológico, fortalecendo-o e auxiliando no combate a infecções.
A deficiência desse mineral está relacionada a diversos distúrbios metabólicos como, anemia microcítica e hipocrômica, devido a redução do volume corpuscular e concentração de hemoglobina, sinais clínicos como, comprometimento do sistema imunológico, já que as baixas no mineral levam à diminuição das células de defesa do sangue, aumentando a suscetibilidade para infecções.
Neste contexto, a suplementação de Cobre é indicada para pessoas que não conseguem obter os níveis recomendáveis desse nutriente através da alimentação, ou apresentam estados de deficiência. Também podem ser importantes para o bom funcionamento do metabolismo, da glândula tireoide, melhora da imunidade e saúde da pele, entre outros benefícios.
Um estudo clínico avaliou os efeitos da suplementação de cobre em pacientes com deficiência do mineral durante um período de 12 meses comprovando que a suplementação levou a melhora das atividades funcionais da vida diária dos indivíduos bem como a uma redução significativa dos sintomas da deficiência.
Outro estudo clínico randomizado também com objetivo de avaliar os efeitos da suplementação de 3 ou 6 mg de cobre, analisou dezesseis mulheres com idade média de 24 anos durante 12 semanas. Os resultados do estudo indicaram que a suplementação pode melhorar o status de cobre nessas mulheres jovens saudáveis. O aumento da ingestão de cobre pode reduzir o risco de DCV e aterosclerose, promovendo melhor capacidade fibrinolítica.
Um terceiro estudo clínico revelou que a suplementação de cobre também pode ter implicações para a saúde óssea em indivíduos com ingestão marginal do mineral.
Em concordância, um estudo clínico investigou os efeitos da suplementação de 3mg de cobre ao longo de 2 anos na densidade mineral óssea trabecular vertebral de um grupo de 73 mulheres saudáveis, com idades entre 45 e 56 anos. Como resultado, a pesquisa relata que a suplementação de cobre pode reduzir a perda da densidade mineral óssea em mulheres de meia idade.
Nosso Cobre foi testado em laboratório para garantir maior grau de pureza, conferindo maior qualidade, melhor absorção pelo organismo e potência dos benefícios. Estão na forma de Selênio quelato e Cobre quelato, ou seja, ligados a agentes quelantes, que podem ser aminoácidos, peptídeos ou polissacarídeos complexos. Dessa forma, há um aumento na disponibilidade biológica, solubilidade e estabilidade dos minerais, que passam a ser melhor absorvidos e aproveitados pelo organismo, sem interferir na absorção de outros nutrientes.
Referências:
1 UAUY, Ricardo; OLIVARES, Manuel; GONZALEZ, Mauricio. Essentiality of copper in humans. The American journal of clinical nutrition, v. 67, n. 5, p. 952S-959S, 1998.
2 BÜGEL, Susanne et al. Effect of copper supplementation on indices of copper status and certain CVD risk markers in young healthy women. British journal of nutrition, v. 94, n. 2, p. 231-236, 2005.
3 Prodan CI, Rabadi M, Vincent AS, Cowan LD. Copper supplementation improves functional activities of daily living in adults with copper deficiency. J Clin Neuromuscul Dis. 2011 Mar;12(3):122-8. doi: 10.1097/CND.0b013e3181dc34c0. PMID: 21321490.
4 Collins, J. F., & Klevay, L. M. (2011). Copper. Advances in nutrition (Bethesda, Md.), 2(6), 520–522. https://doi.org/10.3945/an.111.001222
5 BAKER, A. et al. Effect of dietary copper intakes on biochemical markers of bone metabolism in healthy adult males. European journal of clinical nutrition, v. 53, n. 5, p. 408-412, 1999.
6 EATON‐EVANS, Jill et al. Copper supplementation and the maintenance of bone mineral density in middle‐aged women. The Journal of Trace Elements in Experimental Medicine: The Official Publication of the International Society for Trace Element Research in Humans, v. 9, n. 3, p. 87-94, 1996.